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Tudo o que você precisa saber sobre a ascensão do laboratório

Jul 06, 2023Jul 06, 2023

--Notícias diretas--

Não confundir com diamantes de imitação, feitos de vidro ou plástico, os diamantes cultivados em laboratório são diamantes reais criados em laboratório por meio de um processo sofisticado. Os diamantes cultivados em laboratório costumam ser mais baratos que os diamantes naturais e oferecem vários benefícios em relação aos seus equivalentes mais caros.

Os diamantes cultivados em laboratório estão se tornando cada vez mais populares entre os compradores de anéis de noivado. Em 2020, o mercado de diamantes cultivados em laboratório foi avaliado em US$ 1,6 bilhão em todo o mundo e deve aumentar para US$ 5 bilhões até 2027.

Para acompanhar a demanda, os fabricantes criam diamantes cultivados em laboratório como pedras soltas ou oferecem anéis de noivado predefinidos feitos com diamantes criados em laboratório para os consumidores.

Descubra tudo o que você precisa saber sobre a ascensão dos diamantes cultivados em laboratório para ajudá-lo a entender a diferença entre as pedras do anel de noivado e fazer a melhor escolha na hora de comprar um anel para fazer o pedido.

Os diamantes cultivados em laboratório existem desde a década de 1950, mas sua popularidade só recentemente começou a crescer. O alto custo de produção e a demanda mínima no passado mantinham os diamantes cultivados em laboratório fora do alcance da maioria dos consumidores.

A primeira tentativa bem-sucedida de cultivar um diamante em laboratório foi em 1954 pelo pesquisador da IBM Henri Moissan. Usando uma combinação de alta temperatura e pressão dentro de um forno de arco elétrico, ele replicou com sucesso as condições abaixo da superfície da Terra, onde os diamantes se formam naturalmente.

A gema resultante era pequena e inadequada para joias, mas provou que é possível criar diamantes artificiais reais.

Na década de 1970, os pesquisadores da General Electric Co. aperfeiçoaram o cultivo de diamantes sintéticos por meio de deposição química de vapor (CVD). Este método permitiu que o carbono e o hidrogênio se misturassem a uma temperatura baixa antes de serem expostos à energia, criando um filme fino que camada por camada acabou se transformando em cristais de diamante.

Esse avanço permitiu que os cientistas criassem pedras maiores do que antes.

No início dos anos 2000, os avanços tecnológicos e os processos de fabricação reduziram significativamente os custos de produção de diamantes cultivados em laboratório. Esse progresso criou um mercado para diamantes artificiais.

Fabricantes de diamantes desenvolvidos em laboratório usam dois métodos para produzir diamantes. Essas técnicas de criação de diamante são processos de alta pressão/alta temperatura (HPHT) e deposição química de vapor (CVD).

Processo de alta pressão/alta temperatura: O método HPHT envolve submeter o carbono em uma câmara semelhante a um forno a alta pressão, cerca de 870.000 libras por polegada quadrada e temperatura, entre 1.300 Celsius (C) a 1.600 C (2.372 Fahrenheit (F) a 2.912 F) por vários dias ou semanas. Esse ambiente extremo faz com que os átomos de carbono se realinhem em uma estrutura de diamante.

Deposição de vapor químico: O método CVD envolve o crescimento de um diamante a partir de um minúsculo cristal de semente em uma câmara de baixa pressão, expondo-o a gases de carbono a uma temperatura de cerca de 900 C a 1200 C (1.652 F a 2.192 F). As moléculas de gás se decompõem em átomos individuais, que se ligam ao cristal semente, formando camadas que se acumulam ao longo do tempo até formar uma estrutura de diamante completa.

HPHT e CVD podem produzir diamantes de alta qualidade que podem ser cortados e polidos como pedras naturais. O HPHT é considerado mais popular porque cria diamantes mais rapidamente do que o CVD.

O CVD requer um equilíbrio preciso entre temperatura, pressão e exposição ao gás para obter resultados ideais, enquanto o HPHT requer apenas que as condições iniciais sejam atendidas. Ele também permite que as condições dentro da câmara se ajustem conforme necessário durante seu tempo de processamento relativamente curto. O HPHT foi testado e comprovado ao longo de muitos anos, enquanto o CVD ainda é um método relativamente novo.

A diferença mais significativa entre um diamante e um diamante criado em laboratório é a origem. Os diamantes naturais são compostos de átomos de carbono puro formados ao longo de milhões de anos sob intensa pressão e calor. Os diamantes cultivados em laboratório são criados em condições semelhantes em laboratório, e não na natureza. Ambas as pedras têm composições químicas idênticas, mas podem diferir em oligoelementos, conferindo-lhes características únicas.